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17 de julho de 2012

Iguana-Rinoceronte





Ordem: SQUAMATA 

Família: Iguanidae 

Distribuição e Habitat : Encontram-se no Haiti e na República Dominicana. Vivem em terrenos áridos, rochosos e com vegetação espinhosa. 



Identificação:Podem atingir 1,2 metros de comprimento. Têm cabeça grande, corpo compacto, pernas fortes e cauda longa e achatada lateralmente. Possuem uma crista na linha médio-dorsal, desde o pescoço à extremidade da cauda. A pele é cinzenta, verde-azeitona ou castanha. Os machos apresentam três grandes tubérculos (escamas transformadas) na extremidade do focinho, que se assemelham a pequenos cornos (embora estes também possam estar presentes nas fêmeas são, no geral, mais pronunciados nos machos), sendo esta característica que confere a designação comum a esta espécie; os machos também exibem duas protuberâncias elevadas na região posterior da cabeça e inchaços na garganta.

Hábitos:Têm hábitos diurnos e principalmente terrestres; utilizam as árvores apenas para exposição solar ou para melhor alcançarem frutos comestíveis. São animais tímidos, que fogem rapidamente para um abrigo ao menor sinal de perigo; no entanto, defendem-se com golpes de cauda se forem atacados por um predador.

Dieta:Alimentam-se de matéria vegetal, essencialmente, mas também ingerem vermes, insectos e pequenos roedores.

Reprodução: 
É uma espécie ovípara. Os machos são bastante territoriais. Os acasalamentos dão-se em Abril. Entre Junho e Agosto, a fêmea deposita 7 a 25 ovos, num buraco que escava no solo. O período de incubação é de 15 a 17 semanas. As iguanas-rinoceronte atingem a maturidade sexual entre os cinco e nove anos de idade.


Estatuto de conservação e principais ameaças:É uma espécie vulnerável (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza). Pertence ao Apêndice I da CITES. As suas principais ameaças são a destruição do habitat; a predação realizada por animais domésticos introduzidos pelo Homem (tais como cães e porcos), a caça para alimentação humana e a captura para o comércio ilegal de animais de companhia. Embora seja actualmente protegida na República Dominicana, continua a não existir qualquer tipo de regulamentação no Haiti.

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