Ordem: GALLIFORMES
Família: Phasianidae
Distribuição e Habitat : Esta espécie é originária do Subcontinente indiano (Índia, Sri Lanca, Paquistão e Bangladesh), mas é, actualmente, mantida em cativeiro em muitas partes do Mundo. Os pavões-azuis em liberdade vivem em florestas abertas, florestas secundárias, pomares e campos de cultivo próximo de povoações, até aos 2000 metros de altitude.
Identificação:Existe dimorfismo sexual. Nos machos, a cabeça, o pescoço, a parte anterior do peito e o início do manto têm cor azul-viva e metálica; na cabeça, apresentam máscara facial branca e negra e uma crista com forma muito característica e marginada de azul; o manto tem cor verde-metálica, tal como a parte posterior do peito e o abdómen; nas asas, as penas escapulares, as pequenas supra-alares e as terciárias são estriadas de bege e castanho-escuro, as penas secundárias são negras e as penas primárias (situadas na extremidade das asas) têm cor alaranjada; as penas supra-caudais de cor verde-metálica apresentam longas barbas e ocelos de cor azul e bronze e são estas 100 a 150 penas que formam a conhecida “cauda” do pavão macho. A verdadeira cauda encontra-se por debaixo destas penas, tem cor castanho-escura e é formada por penas rígidas, que suportam as longas supra-caudais durante a exibição nupcial. Assim, a cauda mede 40 a 45 cm, nos machos, e 32 a 38 cm, nas fêmeas, mas as supra-caudais atingem 140 a 160 cm, nos machos. As fêmeas apresentam uma crista semelhante à dos machos, mas marginada de castanho, e plumagem predominantemente castanho-escura, à excepção da parte posterior do pescoço, que tem cor verde-metálica, e da região abdominal de cor clara. Os machos possuem es
Dieta:Alimentam-se de sementes de plantas de cultivo, de bagas, figos silvestres, insectos, pequenos répteis e pequenos mamíferos.
Reprodução:
A época de nidificação varia com a localização geográfica, mas parece estar relacionada com a estação húmida. Na época de nidificação, formam-se haréns, constituídos por um macho e três ou quatro fêmeas. Os machos são territoriais e vocalizam frequentemente. Durante a parada nupcial, a exibição do macho é frontal: este ergue as penas supra-caudais, formando um leque com um padrão de ocelos de cores azul e bronze, num fundo verde-metálico, que volta completamente para a fêmea e agita num movimento que faz vibrar os ocelos e produz um som muito característico; quando se volta de costas para a fêmea, baixa e abana as penas primárias de cor alaranjada e subitamente vira-se de novo para esta exibindo o magnífico leque. Se esta está receptiva, poderá seguir-se a cópula. O ninho é construído no solo e consiste numa pequena depressão delineada por folhas e normalmente escondida num arbusto. As posturas são de três a seis ovos, que são incubados durante 28 a 30 dias apenas pela fêmea. As crias são nidífugas, isto é, abandonam o ninho precocemente, neste caso imediatamente após a eclosão; depois, começam a alimentar-se sozinhas, mas seguem a progenitora até serem independentes.
Estatuto de conservação e principais ameaças:A espécie não está globalmente ameaçada (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza) e é muito comum em cativeiro, a nível mundial.porões nas patas.
Hábitos:Procuram alimento em pequenos bandos. Fora da época de nidificação, as fêmeas com crias separam-se dos machos. São aves aparentemente sedentárias.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.