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12 de julho de 2012

Nandu





Ordem: STRUTHIONIFORMES 

Família: Rheidae 

Distribuição e Habitat : É uma espécie sul-americana, que vive no Brasil, no Uruguai, no Paraguai, na Bolívia e na Argentina, em pampas e cerrados, evitando terrenos de pasto abertos. Para a reprodução prefere a proximidade de zonas húmidas. 



Identificação:Os nandus medem 1,3 a 1,4 metros de altura e pesam, em média, 20 a 25 kg. A plumagem é predominantemente cinzenta. O macho é um pouco mais escuro do que a fêmea, principalmente na base do longo pescoço, que tem cor negra. Têm três dedos. Os nandus perderam (ao longo da evolução biológica) a capacidade de voar, sendo aves corredoras. Não possuem quilha, como as restantes aves, estando o esterno transformado numa placa óssea achatada de nome ratis (em latim), que está na origem da designação de ratites atribuída às aves corredoras.

Hábitos:São aves sedentárias e gregárias. Fora da época de reprodução, encontram-se em grupos de 20 a 30 ou mesmo 100 indivíduos.

Dieta:São omnívoros. Alimentam-se de folhas, sementes, raízes, frutos, insectos (principalmente gafanhotos) e pequenos vertebrados, tais como, lagartos, sapos, pequenas aves e cobras. Ingerem pequenas pedras para auxiliar a digestão.

Reprodução: 
O período de reprodução varia consoante a localização geográfica, ocorrendo algures de Agosto a Janeiro. Nesta altura, os machos são territoriais e lutam entre si. É o macho que constrói o ninho, escavando uma depressão pouco profunda, revestida por vegetação seca e geralmente abrigada na vegetação. Verifica-se poligenia simultânea nos machos e poliandria em série nas fêmeas, isto é, em cada época reprodutora, cada macho reúne um grupo de fêmeas com as quais acasala e estas realizam, em conjunto, uma postura no ninho que ele construiu; em seguida, essas fêmeas abandonam o macho à tarefa de incubar os ovos e procuram outro macho com quem acasalam e realizam nova postura. As fêmeas realizam várias posturas na mesma época reprodutora. Cada ninho pode conter 13 a 80 ovos, postos por cerca de 12 fêmeas diferentes. A incubação dura 35 a 40 dias. As crias são nidífugas, isto é, abandonam o ninho precocemente, neste caso, com poucos dias de idade. É também o macho quem acompanha as crias, até se tornarem independentes (durante seis meses, pelo menos). Atingem a maturidade sexual aos dois a três anos de idade.


Estatuto de conservação e principais ameaças:A espécie pertence ao Apêndice II da CITES. O seu número decaiu muito devido à caça para obtenção da carne e da pele, de tal forma que tem o estatuto de baixo risco/quase ameaçada.

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